Rio de Janeiro, 20 de março de 2021 À Vida Amiga tão presente, e tão distante: Desejo-te, só, grito inofensivo que se perde Luzes inexpressivas em líquidos céus A fria caminhada e um último pedido Em vão. Mãos unidas acolhem, resignadas A brevidade que há, nunca antes (pres)sentida A ceifa, incessante, e a mágoa vivida... Continuar Lendo →
LUTO – Paula Giannini
O teatro está morrendo... Não. A frase acima, infelizmente, não é uma metáfora. Não falo aqui das salas vazias, da falta de recursos financeiros, dos milhares de trabalhadores das artes que se viram completamente à deriva, sem meios de subsistência com a chegada da pandemia. Sim. Este artigo é, também, sobre tudo isso. Mas não.... Continuar Lendo →
SAPATILHA MARROM – Episódio 2: O NAUFRÁGIO – Paula Giannini
Estrangeira, assim sou eu quando o pé do menino baixa ao solo. Quando pousa, não andeor, em posição de dança, mas acuado em chão cinzento de cimento queimado. Rachado. Os olhos tateando riscos, vislumbram desenhos de mapas em uma teia de estranhezas que não dão parada a seus longos cílios. Estrangeira. Também assim deve ter... Continuar Lendo →
QUAL O NOSSO PAPEL? – Sandra Godinho
Estreio em 2021 minha coluna para Os Imaginários com uma crônica escrita neste mês de março, em que se estima que atingiremos o patamar de três mil mortes diárias por Covid. São pais, mães, tios, avós, avôs, sobrinhos, primos, enteados, filhos... Não só números, mas pessoas com as quais supostamente deveríamos nos irmanar. Desde quando... Continuar Lendo →
“CARTA À RAINHA LOUCA”: UM PEDIDO DE SOCORRO – Eduardo Selga
Maria Valéria Rezende já esteve presente aqui, em Os Imaginários, no mês de março do ano passado, por conta do romance Quarenta Dias (https://osimaginarios.wordpress.com/2020/03/15/quarenta-dias-em-reconstrucao-eduardo-selga/), uma obra que trata do florescimento íntimo, e mesmo renascimento, de uma mulher de meia-idade, simultaneamente ao seu deambular pela metrópole. Agora retorna com outra obra que também aborda o universo... Continuar Lendo →