“Um buraco surge no teto do teatro, é um problema a ser resolvido. Vai, aos poucos, aumentando de tamanho e agora já é possível ver o céu. O tempo se sobrepõe e é preciso estarmos atento às memórias. Os gestos se repetem, se acumulam, coexistindo nesse lugar em camadas. A porta, a chave, a água,... Continuar Lendo →
AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA – Paula Giannini
Amanhã será outro dia. Com a devida licença poética, depois do desabafo verborrágico antiburocrático da quinzena passada – deserto de desespero no coração de uma artista – sopro hoje ares de sementes germinadas. E de esperanças. “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...” Assim, abrindo janelas de luz, convido-os a espiar um... Continuar Lendo →
PIRULITO DE AÇÚCAR – Paula Giannini
Ando em um momento de grande reflexão acerca do mundo das letras – como se isso já não fosse algo frequente em minha vida – mas algo que tem ocupado grande tempo em minha investigação é o verdadeiro significado daquilo que ultimamente convencionou-se chamar de lugar de fala. Lugar de fala seria, a grosso modo,... Continuar Lendo →
EU CAOS – Paula Giannini
Escrever escrever escrever hoje é dia de escrever para Os Imaginários e tudo o que tenho na agenda é o benmaldito prazo prazo prazo prazo prazo de inscrição para o Edital Estadual o Municipal o da Lei Aldir Blanc o Nacional daquela empresa e daquela outra também a verba é pequena as chances ainda mais... Continuar Lendo →
DA ARTE DE SABER OUVIR – Paula Giannini
Não sou nada. / Nunca serei nada. / Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. / Janelas do meu quarto, / Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é / (E se soubessem quem é, o que saberiam?), / Dais... Continuar Lendo →