Amanhã será outro dia. Com a devida licença poética, depois do desabafo verborrágico antiburocrático da quinzena passada – deserto de desespero no coração de uma artista – sopro hoje ares de sementes germinadas. E de esperanças. “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...” Assim, abrindo janelas de luz, convido-os a espiar um... Continuar Lendo →
DA ARTE DE SABER OUVIR – Paula Giannini
Não sou nada. / Nunca serei nada. / Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. / Janelas do meu quarto, / Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é / (E se soubessem quem é, o que saberiam?), / Dais... Continuar Lendo →
CADENTE – Paula Giannini
"Sorria, Marlene... Só assim para enxergarmos algo nesta escuridão”. A frase acima, não minha, tampouco do autor do espetáculo da qual fez parte, dita assim, fora de contexto, jamais será capaz de dar testemunho de sua força. Não a da frase. Talvez não a dela (embora também) mas, a do ator que soltava o caco,... Continuar Lendo →
DO SILÊNCIO QUE (NÃO) NOS HABITA – Paula Giannini
Foto de Maurício Serra Luz. Silêncio. No palco vazio, o cenário montado. Na plateia, virtualmente lotada, centenas de balões fazem as vezes dos expectadores. É bonito. É comovente ver a cor do látex repleto de ar sobre as poltronas. Os balões flutuam e, com os movimentos na sala, oscilam, quase vivos. Vivos. Vivos, sim, de... Continuar Lendo →
O QUE NÃO É ESPELHO – Paula Giannini
Para tudo — há que se dizer por ser verdade, ainda que clichê — há uma primeira vez. A primeira na plateia de um teatro, a primeira no palco e, em tempos de (quase) isolamento social, claro, para se estar do lado de cá das lives, não como espectadores, e sim como artistas. Ultimamente, aliás,... Continuar Lendo →